Ontem foi um dia para esquecer, mas só até às seis da tarde. Tive um turno horrível, cheio de trabalho e saí duas horas mais tarde do que devia. Fiz-me à estrada de lagrimeta no olho e a dizer mal da vida porque o G. chegaria a casa antes de mim, não me encontraria, choraria pela maminha e pé pé pé e lá lá lá. Enfim, o drama do costume. Até que cheguei a casa. Onde tudo passa, quase tudo se esquece e onde me sinto completa e simplesmente feliz. Vi-o de soslaio, tomei banho a correr (quando venho do hospital não lhe pego sem tomar banho. Manias!) e fui roubá-lo ao colo do pai. Assim que me viu, esticou os bracinhos e deu-me aquele sorriso rasgado que derrete qualquer coração. Nada de novo. Até vir para o meu colo, agarrar-me na cara e de boca aberta me ter enchido de beijinhos (sim são beijinhos, à maneira dele mas são beijos!) que, até hoje à noite só me tem dado a mim! Entretanto de manhã acho que disse papá quando o N. o foi levar a creche, mas isso não tem interesse nenhum!*
O mês que me trouxe o maior amor do mundo