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Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2017

Escolha (in)certa

Como escrevi no último post, no final do ano passado surgiu a oportunidade de mudar de emprego. Trabalhava num hospital público a 40km de casa, há quase seis anos com um contrato estável. Sim, é talvez a situação laboral que muita gente anseia e pela qual luta há muito tempo mas deixem-me ser egoísta ao ponto de não estar satisfeita. Pela distância de casa, pelas viagens intermináveis, pelos gasto em gasóleo e manutenção, pelo cansaço acumulado, pelas horas roubadas à minha família.  Em Setembro de 2016 concorri para um hospital a 20km de casa. Fui admitida ao concurso, fui seleccionada para entrevista mas a colocação não foi a que esperava, apesar de não ser má. Seria certamente chamada mas seria um processo mais demorado do que imaginara. Desanimei. Mas eis que, depois das semanas atribuladas de Dezembro, no dia 22, fui contactada para começar a trabalhar no dia 2 de Janeiro em regime de contrato de substituição. Arrisquei. Troquei o certo pelo incerto na certeza de que amor

Ainda sobre o ano velho

Os últimos meses do ano passado foram bastante atribulados. O G. adoeceu em Novembro e, até ao final do ano já tinha feito três vezes antibiótico. Esteve internado, eu estive com ele. Oito dias em isolamento por um vírus respiratório. Vê-lo doente não é fácil, nunca foi, mas vê-lo doente ali, despido, a arder em febre, com a respiração e o coração acelerado fazia quase parar o meu.  A vida cá fora ficou em stand by. Obviamente deixei o trabalho e o pai ia trabalhar de manhã para durante a tarde estar connosco e eu poder tomar um banho quente e comer uma refeição de faca e garfo. O tempo parou. Quando me falavam em cinco dias, sete dias eu não tinha a noção de ter passado tanto tempo.  Fizemos amigos na cama ao lado e era com eles que passavam os dias. Como diria a mãe do J. 'rimos juntas de dia e de noite chora cada uma para seu lado'. Porque a febre não passava. Porque até passou de dia mas à noite voltou. Porque íamos ter alta mas já não vamos. Porque a saturação tei

Campanha Solidária #1

O principal objectivo para a criação deste blogue foi colocar em palavras o que me ia no coração. Um coração que de um momento para o outro conheceu o maior amor do mundo e que, de repente deixou de conter certas emoções. Escrever sobre elas ajudou-me e, pelo feedback que tenho tido, tem pelo menos tocado também outros corações. Pretendo que seja um cantinho onde escrevo sempre que me sinto inspirada a tal, portanto, nunca pensei, nem pretendo transformá-lo num meio de publicidade. Contudo, resolvi aceitar o convite da Ana Azevedo, do blogue Anas há muitas e juntar-me a um Clube de Blogueres criado por ela: o Clube de Blogueres Oriflame . Como o nome indica, a característica que nos liga é o facto de todas sermos acessoras Oriflame, tendo nos juntado neste grupo com vários objectivos, entre os quais realizar campanhas de solidariedade, através da venda de produtos desta marca. E foi esta vertente de solidariedade que me fez aceitar entrar nesta parceria e incluir esta categoria n