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A mostrar mensagens de abril, 2017

Eu a dar uma de Enfermeira #1: as vacinas, a imunidade e o sarampo.

Porque apesar de viver revoltada com a minha profissão, continuo a ser profissional de saúde e a não ficar indiferente a certos assuntos. Principalmente quando me vou apercebendo de que as escolhas que se fazem nem sempre são baseadas em boa e credível informação. Faço parte de alguns grupos de mães, onde cada qual é livre de expressar a sua opinião. Quando intervenho é porque alguma coisa realmente me impele a tal e, normalmente uma delas é ver alguém a dar ou receber informação menos correcta que pode levar a uma pior escolha. Chego, explico o que sei e faço a minha parte. E é o que vou fazer aqui, neste post e noutros se assim se proporcionar. Acho que se chegamos às pessoas com aquilo que escrevemos, porque não chegar também a assuntos deste género, desde que com informação correcta, fidedigna e de fácil compreensão. Ressalvo que sim sou enfermeira, mas na prestação de cuidados a pessoas adultas, pelo que não sou nenhuma especialista em saúde infantil. Há, no entanto sempre um

Outra vez a roupa, ou a falta dela.

Como têm vindo a acompanhar, a abundância de roupa que já não serve desorienta-me, por não ter espaço para a colocar. No entanto, a falta de roupa que lhe sirva é igualmente preocupante e, a cada nova estação tenho sempre um pequeno colapso. Aguardo com alguma expectativa os tempos em que a roupa dure mais do que um ano ou, pelo menos até ao fim de uma estação. Como já falei em outro post , não costumo dedicar-me a gastar muito dinheiro em roupa (já dediquei, mas éramos só dois humpf). Faço uma perspectiva do básico que vou precisar e já tenho mais ou menos a noção onde o encontro a uma relação qualidade/preço que me agrade. Por exemplo bodies, não compro em mais lado nenhum a não ser no Jumbo ou na H&M em promoção.  Posto isto, o facto de me ir controlando e gerindo o essencial permite que de vez em quando perca a cabeça e vá, meio dedo mindinho, em peças mais caras mas que, efectivamente me agradam e nas quais invisto para durar. Assim com em calçado, outra peça em que não p

Outra vez mimos para quem cuida

Como já descrevi aqui , tenho em grande consideração o trabalho de quem cuida da família de alguém, ou não fosse esse o meu dia a dia. A responsabilidade que é, o trabalho que dá, a paciência que exige. Sendo assim, admiro ainda mais, quem diariamente cuida da minha. Quem diariamente acolhe o meu bem mais precioso e lhe dá, na minha ausência, carinho, cuidado e atenção. Sem ter com ele laços de sangue, mas contruíndo com ele outro tipo de laços que, com certeza lhe vão ficar gravados na memória. Estas pessoas também são mães, também têm família, que todos os dias deixam para cuidar da minha. No nosso caso particular, a educadora do G. deixa o filho na sala ao lado para passar o dia a tratar do meu. Em tempos o G. teve uma auxiliar da salinha dele, que por trabalhar no berçário, teve que deixar o filho noutra instituição e dar o colo que era dele, aos filhos de outras mães. Se isto não é dar muito de si, então não sei o que será. Nestas coisas ninguém pensa e muito pouca gente

Fenómenos cá de casa

Ele dorme mal. Sempre dormiu. Ou melhor, nunca dormiu toda a noite mas acordava, até aos seis meses, uma ou duas vezes por noite. Nunca nos queixámos. Era perfeito para o que ouvia dizer. Era perfeito para o que dorme agora. Mantemos rotinas, mantemos horários. Fazemos tudo o que lemos, tudo o que aprendemos, tudo o que ouvimos e o que sentimos. Dorme connosco mas já dormiu sem nós. Já explorámos todas as opções. Adormece com relativa facilidade. Quando não demora três quartos de hora a adormecer. Demora mais se for comigo. Porque comigo mama e depois sim, adormece. E depois é uma lotaria. Tanto dorme quatro horas como daí a uma já acordou. Tanto dorme tranquilo como vemos claramente que algo o incomoda. Às vezes o gel dos dentes acalma, outras vezes não faz absolutamente nada. Às vezes um analgésico surte efeito outras vezes não faz coisa nenhuma. Mamar, é certo, resolve qualquer problema.  E depois acontece este fenómeno. Às vezes pode cair a casa ao lado que ele não aco

Panquecas de Aveia e Laranja

Esta semana descobri a pólvora, ou melhor, AS panquecas! Há muito que usamos esta opção como pequeno almoço ou lanche, em dias com mais tempo e sempre com receitas adaptadas para que o G. também possa comer. Fazia essencialmente as receitas do Blogue Na Cadeira da Papa  e ia variando nos acompanhamentos. No entanto, esta semana, por mero acaso descobri umas Panquecas de Limão, cuja receita original retirei daqui  e que, de imediato me pareceram muito bem. Não tendo todos os ingredientes da receita original, improvisei com o que tinha e, não havendo limões, saíram umas Panquecas de Laranja cuja receita vos deixo a seguir. Espero que gostem. Cá em casa tem sido um sucesso! Panquecas de Laranja (aproximadamente 6 panquecas do tamanho da imagem): - 2 ovos - 1 iogurte natural (já usei também grego e coloquei 125gr) - 4 colheres de sopa de flocos de aveia (que pulverizei em farinha mas que pode ser usada assim) - 1 colher de chá de fermento para bolos - açúcar amarelo

Agora é que vai!

Há muito, muito tempo que eu andava a pregar. Aos peixes, porque pouco me ia adiantando. Consegui mudar alguns hábitos, introduzir alguns ingredientes diferentes lá por casa, mas ia levando sempre com um 'tu gostas disso?!' 'O menino vai gostar disso?!?' e o ânimo era difícil de manter.   Nunca comemos mal cá por casa e ele próprio não passa sem sopa e sem fruta. Não compramos refrigerantes, consumimos água ao desbarato e o açúcar, se eu não fizer os meus bolinhos para a sobremesa de domingo, dura meses, se não anos. Eu sou talvez a que mais se desgraça porque é bem sabida e conhecida a minha perdição por chocolate e seus derivados.   Sendo assim, qual não foi o meu espanto quando ele me começa a chegar a casa a falar bem da aveia e dos ovos. A comer nozes (nozes senhores! Nozes! Que ele nunca apreciou), amêndoa e castanha de caju. E vai às compras e traz óleo de côco, 'nutella' de côco  e lascas de côco!   Se não está doido está convertido e eu meus a

18 meses

Este post vem com delay. Acho que pela minha incredulidade ao perceber como tem corrido o tempo desde que te temos connosco. Ou talvez por achar que se não falar muito nisso, és capaz de te manter assim pequenino por mais tempo.   Mas há momentos em que é inevitável perceber que estás a crescer. Que te vais tornando num rapazinho cada vez mais independente e desenrascado.   Como quando corres a casa à procura do que queres e, sem ajuda o consegues encontrar. Como quando agarras na colher e comes sozinho o que até há tão pouco tempo tínhamos que te dar pacientemente na boca. Como quando dizes que não queres banana e apontas para explicar que preferes laranja. Como quando dizemos que vamos à rua e corres para a entrada onde vais buscar os sapatos. Como quando te esticas e consegues acender a luz.   Momentos como os de ontem, em que irrompeste pelo consultório do pediatra a dentro e o cumprimentaste com um aperto de mão. Porque sabes que apertar a mão é como dizer 'olá'