Dizem que os avós sabem a chocolate.
Os meus sabem a açúcar e canela. Daquele que cobre os bolinhos de abóbora no Natal. Sabem a aletria quente e a folar com queijo. Sabem a café com leite e a manteiga derretida em pão fresco.
Cheiram a terra molhada e remexida pela enxada. A tardes de Verão no meio de terras de milho. Cheiram a sardinha assada com pimento na brasa. A mesas cheias em dias de festa. Com Leitão e laranja às rodelas. Sabem a almoços que vão até ao jantar, onde se canta e se toca acordeão. Onde agora há mais um lugar na mesa. O lugar daquele que veio adoçar lhes ainda mais o coração.
O lugar do meu filho que é deles. Que é bisneto e ainda tem uma trisavó. E que tem o privilégio de também ser neto, dos melhores avós que podia ter: os nossos pais.
Os meus sabem a açúcar e canela. Daquele que cobre os bolinhos de abóbora no Natal. Sabem a aletria quente e a folar com queijo. Sabem a café com leite e a manteiga derretida em pão fresco.
Cheiram a terra molhada e remexida pela enxada. A tardes de Verão no meio de terras de milho. Cheiram a sardinha assada com pimento na brasa. A mesas cheias em dias de festa. Com Leitão e laranja às rodelas. Sabem a almoços que vão até ao jantar, onde se canta e se toca acordeão. Onde agora há mais um lugar na mesa. O lugar daquele que veio adoçar lhes ainda mais o coração.
O lugar do meu filho que é deles. Que é bisneto e ainda tem uma trisavó. E que tem o privilégio de também ser neto, dos melhores avós que podia ter: os nossos pais.
Ele e o meu avô
Comentários
Enviar um comentário