Há muito, muito tempo que eu andava a pregar. Aos peixes, porque pouco me ia adiantando. Consegui mudar alguns hábitos, introduzir alguns ingredientes diferentes lá por casa, mas ia levando sempre com um 'tu gostas disso?!' 'O menino vai gostar disso?!?' e o ânimo era difícil de manter.
Nunca comemos mal cá por casa e ele próprio não passa sem sopa e sem fruta. Não compramos refrigerantes, consumimos água ao desbarato e o açúcar, se eu não fizer os meus bolinhos para a sobremesa de domingo, dura meses, se não anos. Eu sou talvez a que mais se desgraça porque é bem sabida e conhecida a minha perdição por chocolate e seus derivados.
Sendo assim, qual não foi o meu espanto quando ele me começa a chegar a casa a falar bem da aveia e dos ovos. A comer nozes (nozes senhores! Nozes! Que ele nunca apreciou), amêndoa e castanha de caju. E vai às compras e traz óleo de côco, 'nutella' de côco e lascas de côco!
Se não está doido está convertido e eu meus amigos, eu vou aproveitar porque nunca é tarde para começar.
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