Não é novidade para ninguém o pesadelo que foi para mim ter que me separar do meu filho para ir trabalhar. Não era o regresso ao trabalho que me assustava, embora continue desiludida com o estado a que chegou a minha profissão e não coloque de lado a hipótese de mudar de área assim que surja oportunidade. O que me tirava o sono era o facto de deixar de ser eu a cuidar dele e ter que o entregar aos cuidados de pessoas que eu não conhecia. Não foi pacífico. Procurámos referências de todas as opções que tínhamos perto de nós. Discutimos muito sobre o assunto. Discutimos a sério sobre o assunto. Porque a dada altura, as avós queriam ficar com ele e eu, que nunca colocara essa hipótese, já só queria essa opção. Toldada pelos sentimentos não era capaz de ver as alterações que isso implicaria na vida de cada uma delas e que, racionalmente o pai via com clareza. Posto isto, o G. ingressou na creche (têm toda uma descrição sentimentaléeeerrima aqui e aqui ). Não foi perfeito. Longe dis
O mês que me trouxe o maior amor do mundo