Ele dorme mal. Sempre dormiu. Ou melhor, nunca dormiu toda a noite mas acordava, até aos seis meses, uma ou duas vezes por noite. Nunca nos queixámos. Era perfeito para o que ouvia dizer. Era perfeito para o que dorme agora.
Mantemos rotinas, mantemos horários. Fazemos tudo o que lemos, tudo o que aprendemos, tudo o que ouvimos e o que sentimos. Dorme connosco mas já dormiu sem nós. Já explorámos todas as opções.
Adormece com relativa facilidade. Quando não demora três quartos de hora a adormecer. Demora mais se for comigo. Porque comigo mama e depois sim, adormece. E depois é uma lotaria. Tanto dorme quatro horas como daí a uma já acordou. Tanto dorme tranquilo como vemos claramente que algo o incomoda. Às vezes o gel dos dentes acalma, outras vezes não faz absolutamente nada. Às vezes um analgésico surte efeito outras vezes não faz coisa nenhuma. Mamar, é certo, resolve qualquer problema.
E depois acontece este fenómeno. Às vezes pode cair a casa ao lado que ele não acorda. Mas isto é a excepção porque a regra é acordar com o simples som de um interruptor a desligar. Isto se estivermos a falar do período das 22h às 6h da manhã. Depois das seis, por muito ou pouco que tenha dormido, por muito ou pouco que tenha acordado, ele dorme. Dorme como se já não fosse de manhã. Dorme e podemos fazer de tudo que ele não acorda. Até podemos mudar-lhe a fralda e trocar completamente a muda de roupa que ele não acorda. Desde que se mantenha nesta posição!
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